2 de jun. de 2008

Introdução





O consumismo pode ser definido como um distúrbio psico-social em que as pessoas consomem produtos ou serviços de modo inconsciente e exagerado. É uma característica da sociedade capitalista que é voltada pra os bens materiais. Este fenômeno afeta principalmente mulheres e pessoas com menor formação crítica, por isso cada vez mais pessoas com renda mais baixa sofrem deste distúrbio. Um dos mais importantes causadores da difusão desse distúrbio é a mídia, que com seus recursos infográficos manipulam facilmente a massa populacional.

Causas



A principal causa do consumismo é a força da mídia e sua facilidade de influenciar a mente do consumidor, porém nem sempre este é o principal motivo. A mídia exerce um poder ideológico extremamente grande. O simples fato de mostrar uma pessoa com boa aparência já é o suficiente para fazer com que uma pessoa compre um produto. Muitas marcas utilizam de incitações sexuais para atrair olhares, o que se torna apelativo e as vezes até um atentado ao pudor.


Quando as pessoas sofrem problemas emocionais, muitas vezes tentam encontrar uma fonte de prazer e melhora da auto-estima nas compras, que em sua maioria das vezes são desnecessárias e excessivas.

Mulheres


Muitos dizem que as mulheres têm maior tendência ao consumismo. Um dos motivos é a vaidade. Cosméticos, roupas e sapatos caros são comprados por motivos de competitividade entre elas, em que tentam se superar, tentando passar inveja em outras mulheres, através destes produtos.


As mulheres são mais sensíveis, e devido a esta fragilidade são mais suscetíveis aos ataques constantes da mídia, assim se tornando as maiores consumistas e os alvos mais fáceis.

Tratamento


Em casos mais extremos pessoas procuram psicólogos e terapeutas para tentarem amenizar este processo de consumo sem consciência e às vezes até apelam para uso de medicamentos antidepressivos. Contudo este tipo conduta só é utilizada quando existe um forte problema emocional que gerou o distúrbio psicológico.

22 de mai. de 2008

Conclusão


O grupo concluiu que o consumismo é de certa forma inevitável, pois vivemos em uma sociedade capitalista e estaremos sempre sujeitos a este efeito moderno. Mesmo assim, é necessário que se tenha senso crítico o suficiente para resistirmos a esta imposição cultural.


Agradecimentos e créditos à: Caio Figueiredo A. Rosa, Déborah Floresta Coletto, Emílio Lins de Sá Vieira, Fernando Beletti, Gerson Abrão Filho, Jordana Dornelas.

Passagem


O mundo hoje gira em torno do consumismo. O maior desejo das pessoas, influenciadas pelos veículos de comunicação de massa, está em obter bens; seja uma roupa, carro ou, até mesmo, uma viagem. O importante é ter. A moda agora é ter o máximo que conseguir. Dessa forma, será bem visto pela sociedade e não será excluído jamais, desde que continue seguindo às regras de consumo. Isso o tornará uma pessoa em evidência? Não, você apenas será mais um na multidão, como outro qualquer.

Através da Bíblia vemos que não é isso que Deus tem para nós. Ele não está preocupado com a nossa aparência, com quanto vamos gastar para ficarmos na moda, ou o que precisamos fazer para sermos aceitos por outras pessoas. O interesse de Deus é por nossas vidas, pelo nosso ser, nosso coração.

Mesmo sabendo dessa verdade incontestável, o que nos leva ao desejo desenfreado de consumir? Será que está faltando algo em nossas vidas, ou simplesmente ainda não aprendemos a viver segundo os ensinamentos de Jesus? Temos que tomar cuidado com os nossos anseios, “porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Lc 12.34).

Confesso que tenho duas amigas com quem não posso sair para passear, pois sempre voltarei para casa com alguma coisa, nem que seja um cartãozinho do Smilinguido de R$ 0,25. Muitos podem me perguntar: “mas comprei produtos relacionados ao reino de Deus, isso também é consumismo?”. Pode ser que sim, vai depender do motivo verdadeiro que há em seu coração.

Tem gente que investe no reino de Deus somente para sanar seu sentimento de culpa diante do Senhor, não age com sabedoria. O consumista prefere negar o fato de estar sendo dirigido por desejos da carne, fazendo compras em uma livraria evangélica. Ou seja, tenta, inconscientemente, enganar à Deus e a si mesmo. Ainda bem que Deus sabe de tudo e tem misericórdia de nós. Mais uma vez, Ele não está preocupado com os bens que vamos adquirir nessa terra, afinal Ele nos prometeu novos céus e nova terra (2 Pedro 3.13).

Quando olho para algumas igrejas, em que o slogan é baseado na prosperidade, vejo o quanto estamos saindo do foco, do alvo que é Jesus. A igreja parece um mercado, onde as pessoas vão apenas para receber as bênçãos e os milagres de Deus. Esquecem o que é servir à Deus, o real sentido da palavra sacrifício e obediência. A igreja deveria ser um lugar de treinamento para os cristãos. Quem sabe, assim, eles sairiam encorajados para pregar o Evangelho.

Meu desejo é que a nossa visão deste mundo seja diferente, não nos deixando levar pelo o que a sociedade nos impõe, mas pela verdade absoluta contida na Palavra de Deus. Não quero ser apenas mais um na multidão e nem ser objeto do consumismo. Nessa era capitalista, façamos a diferença!

“Percebi que o que faz os homens correrem atrás do sucesso é a inveja” (Eclesiastes 4.4 - Bíblia Viva)

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